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Capital de giro empresarial: supere as restrições de crédito

Mulher sorridente usando um smartphone ao receber aprovação de capital de giro empresarial. Ela veste uma camisa vermelha e mostra interesse no dispositivo. Ideal para temas de tecnologia e trabalho.

Atualmente, a gestão eficaz do capital de giro empresarial é um dos pilares para garantir a saúde financeira e o crescimento sustentável das empresas. 

Independente do tamanho ou setor, um cálculo adequado do capital é essencial para manter as operações fluindo e assegurar que a empresa possa aproveitar oportunidades de mercado sem comprometer sua liquidez.

O capital de giro empresarial é o valor necessário para cobrir as operações cotidianas, permitindo que a empresa continue funcionando com tranquilidade. Ele é composto pelo saldo disponível para financiar atividades como compra de insumos, pagamento de salários e gestão de contas a pagar e a receber

Administrar bem o capital garante que a empresa tenha capacidade de enfrentar imprevistos e não seja pega de surpresa por uma crise de caixa.

Neste artigo, vamos explorar os principais componentes do capital de giro empresarial, a importância de calcular adequadamente sua necessidade, como diferenciá-lo do lucro, o processo para estimar o valor adequado, e os riscos de uma estimativa inadequada.

Principais componentes do capital de giro empresarial

Para entender como o capital de giro empresarial sustenta o funcionamento das empresas, é importante conhecer seus principais componentes.

As contas a receber representam o valor que a empresa espera receber dos clientes por vendas a prazo. O tempo que leva para o pagamento é crucial para a liquidez, quanto mais longo o prazo, maior a necessidade de capital de giro.

Já as contas a pagar são as obrigações financeiras que a empresa tem com fornecedores, funcionários e outros parceiros. Uma gestão eficaz das contas a pagar, alinhada com as contas a receber, permite que a empresa aproveite prazos de pagamento sem comprometer a liquidez empresarial.

Os estoques estão são importantes, afinal, eles se referem aos produtos que a empresa mantém para atender à demanda. Estoques altos podem imobilizar o capital, enquanto estoques baixos podem afetar a capacidade de vendas. Assim, manter uma gestão equilibrada dos estoques é essencial para evitar falta de caixa.

Esses componentes interagem constantemente e devem ser monitorados para a empresa ter uma visão clara de sua saúde financeira e do fluxo de caixa disponível.

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Por que calcular corretamente a necessidade de capital de giro?

Cada empresa encara uma realidade única, seja por macroambiente, público-alvo ou produto e serviço oferecido. O capital de giro necessário para uma empresa dificilmente será o mesmo para outra, ainda que sejam do mesmo nicho e com público parecido.

A mensuração correta do capital de giro é fundamental para garantir o funcionamento da empresa e evitar crises de caixa. Ignorar a necessidade precisa de capital de giro empresarial pode trazer consequências significativas, como:

  • Perda de liquidez: sem capital suficiente, a empresa pode ter dificuldades para cumprir com obrigações financeiras em momentos de alta demanda ou quando surgem imprevistos;
  • Interrupção das operações: a falta de liquidez pode forçar a empresa a interromper suas atividades por não ter condições de adquirir insumos, pagar funcionários ou manter o estoque;
  • Impossibilidade de crescimento: sem uma reserva financeira para capital de giro empresarial, a empresa pode perder oportunidades de expansão, como aquisição de novos equipamentos ou ampliação do espaço de atuação.

Calcular a necessidade de capital de giro empresarial é uma maneira de se antecipar a essas dificuldades e garantir que a empresa tenha os recursos necessários para suas operações e projetos de crescimento.

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Como separar lucro e capital de giro?

Uma das questões mais comuns na gestão financeira é a diferença entre lucro e capital de giro empresarial. 

Para muitos gestores, é comum que o lucro e o capital de giro se misturem, confundindo-se no fluxo de caixa da empresa. Porém, é essencial compreender que esses dois reursos têm finalidades e naturezas bem diferentes. A separação adequada entre lucro e capital de giro permite uma gestão financeira mais saudável e equilibrada, além de reduzir o risco de problemas de caixa.

É importante entender que o lucro é o resultado positivo das operações após a dedução de todas as despesas, ou seja, é o valor que sobra após todas as despesas serem pagas e é um reflexo direto da rentabilidade da empresa. 

Lucro é um indicador do desempenho do negócio e pode ser usado de diferentes maneiras, como para reinvestimento, distribuição entre sócios ou manutenção como reserva. 

O capital de giro empresarial, por sua vez, é o recurso disponível para manter a operação no dia a dia e tem um papel essencial na manutenção das operações diárias, assegurando que a empresa tenha recursos para cobrir obrigações de curto prazo, como pagamentos a fornecedores, salários e custos operacionais.

Ao contrário do lucro, que depende da performance financeira e pode variar de acordo com as vendas e outras receitas, o capital de giro é uma necessidade constante, sendo indispensável para que o negócio funcione diariamente, sem interrupções. 

Ele está diretamente relacionado ao índice de liquidez da empresa, composta por recursos como caixa, contas a receber e estoques. Em outras palavras, enquanto o lucro é um indicador de desempenho, o capital de giro é um indicador de capacidade operacional e liquidez.

É fundamental que, antes de destinar o lucro para qualquer uso, a empresa se certifique de que possui um capital de giro empresarial suficiente para sustentar as operações. 

Esse cuidado evita que recursos de curto prazo fiquem comprometidos em atividades de longo prazo, que podem colocar a empresa em uma posição vulnerável caso surjam despesas inesperadas ou oscilações no mercado. 

Além disso, é recomendável que uma parcela do lucro seja reinvestida diretamente no capital de giro em momentos de crescimento ou sazonalidade, fortalecendo o caixa para enfrentar períodos de maior demanda sem precisar recorrer a crédito de emergência.

Dessa forma, ao entender as diferenças e separar adequadamente esses dois recursos, a empresa consegue aproveitar o lucro para investir em expansão e melhorias, ao mesmo tempo em que mantém uma reserva sólida de capital de giro empresarial para a segurança financeira e a continuidade das operações

Essa separação é um dos alicerces para uma gestão equilibrada e para o crescimento sustentável a longo prazo. E, para melhorar a compreensão, veja a tabela abaixo:

Diferenças entre lucro e capital de giro
CaracterísticaLucroCapital de giro
DefiniçãoGanho líquido após despesasRecurso para manter operações
FinalidadeRemunerar sócios, investir em crescimentoManter fluxo operacional
VariabilidadeDepende da rentabilidade e das receitasDepende da sazonalidade e do mercado
NaturezaIndicador de rentabilidadeIndicador de liquidez

Para separar o lucro do capital, faça uma projeção dos lucros e da necessidade de capital de giro separadamente, para evitar misturar os recursos. 

Antes de distribuir o lucro, assegure-se de que a empresa possui um capital de giro empresarial suficiente para cobrir suas operações nos próximos meses e destine uma parcela dos lucros para o capital de giro, especialmente em períodos de expansão ou alta sazonalidade.

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Como calcular o capital de giro necessário: passo a passo

Calcular o capital de giro necessário pode parecer complexo, mas com alguns passos é possível ter uma estimativa clara e objetiva.

  1. Análise dos componentes: Verifique as contas a receber, estoques e contas a pagar. Considere o prazo médio de cada componente para entender como o capital circula.
  2. Fórmula do ciclo operacional: O ciclo operacional ajuda a entender quanto tempo a empresa leva para converter estoques em dinheiro. A fórmula é:

Ciclo operacional = prazo médio de recebimento + prazo médio de estoque

  1. Cálculo da necessidade de capital de giro (NCG): A NCG é a diferença entre o Ciclo Operacional e o Ciclo de Pagamento. Ela indica o valor necessário para manter as operações enquanto se espera o recebimento das vendas. A fórmula simplificada é:

NCG = (contas a receber + estoques) − contas a pagar

Que tal um exemplo prático para entender o NCG? Suponha que uma empresa tem:

  • Contas a receber: R$ 50.000
  • Estoques: R$ 20.000
  • Contas a pagar: R$ 30.000

Aplicando a fórmula, temos:

NCG = (50.000 + 20.000) − 30.000 = 40.000

Isso significa que a empresa precisa de R$ 40.000 para sustentar seu ciclo de operações sem recorrer a capital externo.

Riscos e problemas de uma estimativa inadequada

Uma estimativa inadequada do capital de giro empresarial pode trazer uma série de problemas, como uma crise de caixa. Essa, seria uma previsão abaixo do necessário pode gerar falta de recursos em momentos críticos, forçando a empresa a buscar empréstimos emergenciais.

O que também poderia provocar uma interrupção das operações. Se houver uma crise de caixa, a empresa pode se ver impossibilitada de comprar matérias-primas, pagar fornecedores ou manter os funcionários, o que leva a paradas operacionais.

Uma das consequências possíveis de tudo, é desgaste com fornecedores. A falta de pagamento pontual pode prejudicar o relacionamento com fornecedores e dificultar negociações futuras.

Então, é importante estimar corretamente o capital de giro, será uma maneira de evitar essas dificuldades e manter a operação contínua e equilibrada.

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Ajustando a necessidade de capital de giro com base nas condições de mercado

O mercado é dinâmico, e mudanças como sazonalidades e novas tendências podem impactar o ciclo financeiro das empresas. Por isso, é essencial garantir o capital de giro com base nessas eventuais variações.

Por exemplo, empresas que tenham picos sazonais devem calcular a necessidade de capital de giro com base em meses de maior demanda, garantindo recursos para enfrentar tanto os períodos de alta quanto os de baixa.

Em tempos de recessão ou instabilidade econômica, o capital de giro pode precisar ser reforçado para enfrentar oscilações de demanda e aumentos de custo. Assim, é extremamente importante considerar os ciclos econômicos.

Além disso, as mudanças nas tendências de consumo, como aumento da procura por determinados produtos, exigem flexibilidade no capital de giro para atender rapidamente a novas oportunidades de mercado.

Uma empresa que ajusta sua necessidade de capital de giro ao mercado mantém maior estabilidade e capacidade de resposta.

Sustentabilidade, crescimento e operacionalidade

Manter um capital de giro adequado não é uma tarefa fácil, mas é uma ação estratégica para a sustentabilidade e o crescimento de longo prazo. 

O valor necessário para capital de giro depende do planejamento e da realidade de cada empresa, e deve ser revisado constantemente para atender às necessidades de cada fase de mercado. 

Adotar uma postura proativa e ajustar o capital de giro periodicamente pode evitar imprevistos e garantir o sucesso contínuo da empresa. 

O Daniele Banco reconhece que a gestão eficiente do capital de giro é fundamental para impulsionar o crescimento sustentável das empresas. Por isso, oferecemos soluções personalizadas que vão além do crédito, proporcionando suporte estratégico para que sua empresa aproveite cada oportunidade de mercado com segurança e estabilidade.

Seja para enfrentar picos de demanda, períodos sazonais ou investir em novas oportunidades, estamos ao seu lado em todas as etapas do planejamento financeiro. Descubra como nossas soluções podem garantir o capital de giro necessário para o sucesso contínuo do seu negócio, permitindo que você cresça de forma sustentável.

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